sexta-feira, 22 de maio de 2009

Um grito de socorro



Sua alma é treinada a não demonstrar sentimentos que não agradam aos outros, sentimentos como a dor, a tristeza, o medo.
Quando se é criança, sua mãe te belisca escondido e diz pra ficar quieto, você chora baixinho se não ela belisca denovo.
Quando cai, dizem que não doeu nada, que não é motivo de chorar. E se fica realmente triste dizem que quem chora é fraco, covarde.
Com isso as pessoas vão moldando uma armadura cruel em torno de si mesmas. Se algum adulto chora hoje, ele precisa de ir a um psiquiatra porque não é normal ficar triste. Por que não?
Devemos aprender a extravasar nossos sentimentos, dizer a quem amamos o quanto são importantes em nossa vida antes que essa camada de gelo endureça ainda mais nossos corações desolados. Coração este que parece diminuir a cada dor que sente, a dor de uma mágoa não permite uma nova chance.
O coração tem medo, e tem medo de ter medo, consigo ouvir aquele grito de socorro que cada pessoa tem dentro de si. É a vontade de viver em total plenitude pedindo copiosamente e já quase sem forças por liberdade.
Hoje precisamos estar abertos a sentir dor e deixar-se dominar por ela, senti-la em toda sua plenitude, pois só assim ela não deixará vestígios, o coração fica livre para sentir.
Todo homem precisa sentir, sonhar e lutar.
Mas antes de tudo, entorpecer-se de amor, enlouquecer de paixão pela própria vida e querer ser feliz a todo custo.
Hoje digo que eu te amo e nada nunca vai tirar isso de mim!

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